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Arquivo Diário 20 de maio de 2019

Prefeituras cuidam melhor da saúde básica que OS nas capitais do Sudeste

Este estudo, publicado nos Cadernos de Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, procurou analisar o desempenho da atenção básica (AB) em quatro capitais da Região Sudeste, entre 2009 e 2014. Vitória (ES) e Belo Horizonte (MG) foram selecionadas para representar sistemas de saúde onde a AB é administrada diretamente pelos municípios, enquanto Rio de Janeiro e São Paulo representaram sistemas de AB articulada predominantemente por organizações sociais (OS). O uso de organizações sociais para tarefas de administração e contratação tem sido regulamentado desde 1995 por meio do Plano Diretor da Reforma do Aparelho de Estado, e é atualmente empregado por 24 estados no Brasil.

A avaliação se norteou com indicadores do Pacto de Diretrizes e Metas (PDM) 2013-2015, com dados disponíveis livremente na internet. Os dados de caracterização foram de natureza demográfica e socioeconômica, além de questões de administração, financiamento, controle social e governabilidade do modelo de AB. Por outro lado, calcularam-se 13 indicadores relacionados a três diretrizes do PDM: (i) acesso, (ii) atenção integral à saúde da mulher e da criança, e (iii) redução dos riscos e agravos à saúde. Belo Horizonte e Vitória tiveram melhor desempenho que as outras duas capitais em oito dos 13 indicadores.

Apesar das diferenças de desempenho entre administração direta e OS, os autores ressaltam que as cidades analisadas são distintas em relação a diversos parâmetros que podem ter influenciado o desempenho da APS.

 Confira mais detalhes no artigo na integra, aqui.

Por Diana Ruiz e Valentina Martufi – doutorandas que contribuem para a REDE APS