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Arquivo Mensal agosto 2016

Residência Multiprofissional em Saúde da Família segue com inscrições abertas

A Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) está com inscrições abertas até 1º de setembro de 2016. Neste ano, serão destinadas 35 vagas a odontólogos, educadores físicos, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, assistentes sociais e psicólogos que tenham por objetivo atuar nas Equipes de Saúde da Família e nos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF) visando a melhoria da saúde e o bem estar dos indivíduos, suas famílias e da comunidade. Para se inscrever, o candidato deverá conferir o edital disponível na Plataforma Siga LS.

A Residência Multiprofissional em Saúde da Família (ano 2017/2019) faz parte da parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS/RJ) e o Núcleo do Estado do Rio de Janeiro do Ministério da Saúde (NERJ/RJ). O programa terá dois anos de duração, em tempo integral, com atividades teóricas (20%) e atividades teórico-práticas de formação em serviço (80%).

De acordo com a pesquisadora Helena Seidl, da Escola de Governo em Saúde da ENSP e coordenadora executiva do curso, a ampliação do número de vagas ofertadas, desde a 11º edição do curso, pode trazer novas expectativas e desafios para a coordenação do curso.

“Estamos nos preparando para o 12º processo seletivo de alunos para a Residência Multiprofissional em Saúde da Família. Desde o ano passado, aumentamos o número de vagas (de 25, para 35) e foram inseridas duas novas categorias profissionais: farmacêutico e educador físico. Essa inclusão está relacionada com a expansão dos Núcleos de Apoio a Estratégia de Saúde da Família (NASF), no Munícipio do Rio de Janeiro, proporcionando um campo para o desenvolvimento das atividades de prática dos alunos. Com esse aumento de vagas, serão destinadas cinco para cada categoria: enfermeiros, dentistas, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas e mais farmacêuticos e educadores físicos.”

A formação em serviço, feita sob supervisão de preceptores, é desenvolvida junto às equipes de saúde da família e dos NASF. As atividades teóricas e teórico-práticas são desenvolvidas principalmente nas dependências da ENSP, sendo acompanhadas por docentes e pesquisadores. Tais atividades são estruturadas de forma a possibilitar a problematização da realidade por meio de orientações específicas, seminários, estudos de caso, aulas dialogadas e expositivas e outras formas de ensino.

O resultado final da seleção será divulgado no dia 9/12/2016. O início do ano letivo está previsto para 1/3/2017. A Residência é coordenada pela pesquisadora Maria Alice Pessanha de Carvalho. Compõem a coordenação executiva: Helena Maria Seidl Fonseca, Margareth Rose Gomes Garcia, Márcia Cristina Rodrigues Fausto e José Wellington Gomes de Araújo.

Endereço para envio da documentação/outras informações:

Fundação Oswaldo Cruz
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca
Serviço de Gestão Acadêmica – SECA
Residência Multiprofissional em Saúde da Família
Rua Leopoldo Bulhões, 1480 – Térreo 21041-210 – Manguinhos – Rio de Janeiro – RJ
Ligação gratuita: 0800-0230085 Tel.: (21) 2598-2558
E-mail: sigalato@ensp.fiocruz.br
Horário de atendimento ao público: 8h30 às 16h30
Homepage: http://www.ensp.fiocruz.br

Trabalho de Campo Supervisionado II: uma experiência curricular de inserção na Atenção Primária à Saúde

Resumo
O componente curricular Trabalho de Campo Supervisionado II (TCS II), a partir da diversificação de cenários de aprendizagem, propõe a inserção na Atenção Primária à Saúde (APS) desde os períodos iniciais do curso de Medicina da Universidade Federal Fluminense, em Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Este trabalho apresenta a experiência de discentes e preceptor de TCS II, em uma Unidade Básica de Saúde, nos 3º e 4º períodos. Da experiência do campo, acompanhada por meio de relatos escritos e reflexões, emergiram categorias utilizadas para descrever e analisar as contribuições da inserção sistemática na APS como dispositivo de mudança na formação médica. Conclui-se que a APS como cenário de aprendizagem é um espaço capaz de oferecer novas perspectivas de formação em saúde, com base nas necessidades de saúde da população, devendo permanecer como um espaço de prática nos períodos subsequentes do curso, o que, efetivamente, ainda não acontece.(AU)

Autores: Almeida, Patty Fidelis de; Bastos, Matheus Oliveira; Condé, Michele Agostinho; Macedo, Natália Janoni; Feteira, Julia de Mattos; Botelho, Felipe Pacelli; Silva, Rodolpho Luiz da.

Artigo publicado na Revista Interface comun. saúde educ; 20(58): 777-786, jul.-set. 2016.
Leia artigo29_08_2016

Pesquisa de Avaliação do Programa Mais Médicos é realizada em UBS de 330 municípios

Até setembro de 2016, será conduzida pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em parceira com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a “Pesquisa de Avaliação do Programa Mais Médicos na experiência dos usuários, médicos e gerentes de atenção primária à saúde”.

Conduzido em diversos municípios, o estudo, que é realizado desde julho do ano corrente, nasceu da necessidade de monitoramento e avaliação do Programa, com objetivo de medir os resultados e o impacto do PMM nos serviços e no sistema de saúde, de acordo com o Marco de Monitoramento e Avaliação do Projeto de Cooperação Mais Médicos.

A fase de campo é composta da aplicação do instrumento PCATool-Brasil em entrevistas a usuários e médicos de 516 Unidades Básicas de Saúde distribuídas em 330 municípios. Para acompanhar o cronograma com data prevista da pesquisa em seu município, clique CronogramaPesqMM16AGO18

Em caso de dúvidas, contatar ou números (51) 3308.2151 e (51) 9202.6536, ou, ainda, escrever para maismedicosp@gmail.com

Gaps In Primary Care And Health System Performance In Six Latin American And Caribbean Countries

Abstract
The rapid demographic and epidemiological transitions occurring in Latin America and the Caribbean have led to high levels of non communicable diseases in the region. In addition to reduced risk factors for chronic conditions, a strong health system for managing chronic conditions is vital. This study assessed the extent to which populations in six Latin American and Caribbean countries receive highquality primary care, and it examined the relationship between experiences with care and perceptions of health system performance. We applied a validated survey on access, use, and satisfaction with health care services to nationally representative samples of the populations of Brazil, Colombia, El Salvador, Jamaica, Mexico, and Panama.
Respondents reported considerable gaps in the ways in which primary care is organized, financed, and delivered. Nearly half reported using the emergency department for a condition they considered treatable in a primary care setting. Reports of more primary care problems were associated with worse perceptions of health system performance and quality and less receipt of preventive care. Urgent attention to primary care performance is required as the region’s population continues to age at an unprecedented rate.

James Macinko, Frederico C. Guanais, Pricila Mullachery, and Geronimo Jimenez

Artigo –

Nota conjunta da Undime, Congemas e Conasems sobre a Proposta de Emenda Constitucional 241 de 2016

A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – Undime, o Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social – Congemas e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – Conasems manifestam o posicionamento sobre a Proposta de Emenda Constitucional 241 (PEC 241) de 2016.

A PEC pretende instituir um novo Regime Fiscal para a União e estabelece vigência de 20 anos a partir de 2017, quando haverá uma limitação anual das despesas da União em valores reais. Desta forma, apenas poderá ser gasto o valor do ano anterior, corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA. O que deverá causar impactos negativos para as áreas da educação, saúde e assistência social, principalmente no âmbito municipal onde faltam recursos. Com o tempo a tendência é que a garantia dos serviços prestados seja comprometida, pois a proposta apresentada determina que a despesa da União no ano de 2036 será a mesma de 2016, em termos reais.

As três instituições defendem uma gestão eficiente, o combate ao desperdício e a melhor utilização dos recursos públicos com adoção de boas práticas de governança, em detrimento de uma política de ajuste fiscal que represente a redução de recursos e investimentos nas áreas sociais.
Leia abaixo a íntegra da nota:

Brasília, 17 de agosto de 2016.

O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – CONASEMS, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – UNDIME e o Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social – CONGEMAS vêm a público manifestar o posicionamento sobre a Proposta de Emenda Constitucional 241 (PEC 241) de 2016.

A PEC 241 pretende instituir um novo Regime Fiscal para a União. Estabelece vigência de 20 anos a partir de 2017, quando haverá uma limitação anual das despesas da União em valores reais, ou seja, apenas poderá ser gasto o valor do ano anterior, corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA. Em resumo, a proposta apresentada determina que a despesa da União no ano de 2036 será a mesma de 2016, em termos reais.

Entretanto, o Brasil passa por um rápido processo de mudança na estrutura demográfica, em decorrência do aumento da expectativa de vida e da queda da taxa de natalidade. Em 2036, projeta-se uma população de 227 milhões de habitantes, 9,3% superior à população atual. No que se refere à estrutura etária, os resultados mostram que a população com 60 anos ou mais, representará praticamente o dobro da atual, passando de 24,9 milhões para 48,9 milhões, o que pressionará o gasto público tanto para saúde, quanto para educação e assistência social.

No caso da saúde as medidas propostas, uma vez implementadas, irão agravar ainda mais o quadro de asfixia financeira que atualmente o Sistema Único de Saúde (SUS) atravessa. Os aumentos do desinvestimento, do desemprego e da queda da renda da população forçam, naturalmente, a busca da população pelos serviços e ações de saúde no SUS.

Para a educação, a PEC 241/2016 inviabilizará o cumprimento das metas e estratégias do Plano Nacional de Educação. Isso porque, por exemplo, para se atingir algumas das metas do PNE será necessária a criação de 3,4 milhões de matrículas na creche, 700 mil na pré-escola, 500 mil no Ensino Fundamental, 1,6 milhão no Ensino Médio e cerca de 2 milhões no Ensino Superior público. Ou seja, o Brasil precisa expandir o número de matrículas. Ocorre que o PNE, condizente com a Constituição Federal, exige maior participação financeira da União na oferta educacional, tanto para a construção quanto para a manutenção de equipamentos educacionais, por meio da política de Custo Aluno-Qualidade. Ou seja, ao invés de impor limite aos gastos sociais da União é preciso ampliá-los.

Na Assistência Social, o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) é um sistema público relativamente novo, datado de 2005, que vem ganhando capilaridade em todo o país, mas que ainda precisa chegar em comunidades tradicionais e outros segmentos da população ainda excluídos da proteção social do Estado e que estão alijados do sistema previdenciário. A PEC 241/16, implica diretamente no fim de qualquer possibilidade de ampliação e continuidade dos serviços socioassistenciais, promovendo o fechamento de Centros de Referências de Assistência Social – CRAS, Centros de Referências Especializado de Assistência Social – CREAS, Serviços de Convivência, Fortalecimento de vínculos e unidades de acolhimento para crianças, adolescentes, adultos e idosos.

O quadro abaixo registra estimativas das perdas financeiras considerando a proposta da PEC 241 para os gastos sociais, entre os anos de 2017 e 2025.

Congelar por 20 anos recursos financeiros federais destinados a Saúde, Educação e Assistência Social, que ano a ano crescem segundo as necessidades da população, pode ser entendido como o estabelecimento da antipolítica da garantia dos direitos sociais, conquistados e registrados na Constituição Federal brasileira.

Defendemos uma gestão eficiente, o combate de todas as formas de desperdício, a melhor utilização dos recursos públicos com adoção de boas práticas de governança, em detrimento de uma política de ajuste fiscal que represente a redução de recursos e investimentos nas áreas sociais.

Em 9 anos as perdas acumuladas para os três setores alcançarão R$ 345 bilhões. Saúde, Educação e Assistência Social precisam ser financiadas adequadamente para poder cumprir os preceitos constitucionais previstos, garantindo os direitos sociais a? toda população, sobretudo em momentos de crise econômica.

Nota publicada no site da Undime

SBMFC convida membros para qualificar artigos de Saúde na Wikipedia

Provavelmente você já deve conhecer a Wikipedia. Talvez já tenha utilizado um dos artigos para se informar sobre alguma questão do campo da saúde (ou até sobre outros assuntos). Mas provavelmente nunca pensou em acessar a maior enciclopédia do mundo para consertar algum erro no conteúdo, ou criar um artigo novo.

Em parceria com o Grupo Wikimedia Brasileiro de Educação e Pesquisa, a SBMFC apresenta o projeto Wiki Saúde. Este projeto tem o objetivo de mobilizar coletivos, universidades, comunidades de solidariedade, frentes de trabalho, profissionais, pesquisadores e os diversos atores que compõe o Sistema Único de Saúde do Brasil, para explorar a Wikipedia como espaço de fortalecimento do controle social e participação popular a partir da qualificação e construção coletiva de conhecimento, com produção de artigos e melhoramentos dos que já existem. Ao usar a Wikipedia, pretende-se fortalecer a educação aberta e o conhecimento livre como estratégias de aprendizagem.

Ao investir as ações de melhoria dos artigos ligados aos assuntos que envolvem a Medicina da Família e Comunidade na Wikipedia, garantimos que os atores do SUS tenham informações de qualidade quando as acessam na Internet (sabemos que a Wikipédia é um dos sites mais acessados no mundo, e em todas as buscas pelo menos uma vez ela aparece nos resultados mais relevantes).

Esta ação visa fortalecer:

1 – Participação popular e controle social
2 – Conhecimento aberto
3 – Promoção da Saúde
4 – Conhecimento de ferramentas e novos processos de colaboração na internet

O Grupo Wikimedia Brasileiro de Educação e Pesquisa é um grupo formado por professores, pesquisadores, estudantes e voluntários dos projetos Wikimedia.

Nesse sentido, a SBMFC convida os membros interessados em fazer parte do projeto. Caso tenha interesse, basta acessar o link abaixo e preencher o cadastro. Posteriormente faremos contato com os interessados para pactuar a proposta de trabalho.

https://docs.google.com/a/rspress.com.br/forms/d/e/1FAIpQLSfVYf-J81DGL-EMpJSRr3KQ0O-WYAGjodciEECRf0Fz5mcRmQ/viewform

Atenciosamente,

Rodrigo Lima
Diretor de Comunicação
SBMFC

Unidade Básica – nova série de TV

Estreia, em breve, Unidade Básica, uma nova série nacional que vai acompanhar a rotina dos médicos e enfermeiras brasileiros.

Inspirada em casos reais, a série se passa em uma Unidade Básica de Saúde na periferia da cidade de São Paulo e traz histórias de superação e desafios enfrentadas por dois médicos que têm visões diferentes sobre a atuação. O Dr. Paulo (Caco Ciocler), um médico muito experiente que trabalha há mais de 10 anos na UBS, que acaba se envolvendo na vida de seus pacientes; e a recém-formada Dra. Laura (Ana Petta), uma médica que pretende ficar pouco tempo na UBS e logo se tornar uma bem-sucedida médica especialista.

O elenco da série ainda conta com Carlota Joaquina, Vinicius de Oliveira e Bianca Muller.

Olimpíadas Rio 2016 – Casa Brasil – Exposição Mais Médicos

Durante as olimpíadas Rio 2016 o Brasil apresenta a CASA BRASIL..
Localizada no Píer Mauá, no Centro do Rio, a Casa oferece ao público um espaço interativo com programação diária.
A estrutura conta com auditórios, lounge, varanda, palco e sala de imprensa. Há ainda espaço para experiências gastronômica,lugares para sentir, experimentar e vivenciar. O visitante pode conhecer de maneira interativa traços da cultura brasileira, belezas naturais, tecnologias e daqui. Quem for aos espaços interativos terá a oportunidade de conhecer um pouco do potencial brasileiro.

Dentre as várias exposições destacamos a EXPOSIÇÃO MAIS MÉDICOS que reúne imagens capturadas em 19 Estados e registram consultas e visitas domiciliares de 18 mil profissionais do Programa Mais Médicos em pontos extremos do país.São fotografias de Araquém Alcântara, que possui quatro décadas de trabalho, é um dos precursores e dos maiores expoentes da fotografia ecológica no Brasil.

Local: Armazém 2
Curadoria: Araquém Alcântara
Realizador: Ministério da Saúde – MS
Apoio: Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS e Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ

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Última edição da Revista Gestão e Sociedade apresenta artigos sobre o PMM

A Revista Gestão e Sociedade, revista eletrônica, com publicação quadrimestral, editorada pelo Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais, acaba de publicar seu novo número contendo artigos que discutem o Programa Mais Médicos do Brasil, o que coloca a Revista Gestão e Sociedade entre as primeiras da Administração que buscam problematizar e refletir uma iniciativa que tem causado um grande debate nos meios acadêmicos e profissionais. No conjunto de artigos selecionados discute-se os impactos causados pela implementação do Programa Mais Médicos em um município do sertão central nordestino a partir da análise estatística dos indicadores registrados no Sistema de informação da Atenção Básica (SIAB); a percepção dos usuários cearenses da Estratégia Saúde da Família sobre o Programa Mais Médicos; desafios e impasses na implementação do Programa Mais Médicos no município de Campos dos Goytacazes, no Estado do Rio de Janeiro; se o Programa Mais Médicos melhorou os serviços de saúde de áreas de Porto Velho, Rondônia; e os resultados iniciais do Programa Mais Médicos no Estado do Rio de Janeiro considerando a formação médica.
Os artigos estão disponíveis no site
Gestão e Sociedade – v. 10, n. 26 (2016): Edição Maio/Agosto