Faça parte da rede aqui!
Fique por dentro das últimas notícias, eventos, debates e publicações científicas mais relevantes.

Arquivo Mensal julho 2016

Saúde libera R$ 3,6 milhões para capacitação de profissionais da Saúde da Família

O Ministério da Saúde liberou R$ 3,6 milhões para qualificar o atendimento dos profissionais da Atenção Básica. O objetivo é ajudar os médicos e enfermeiros das Unidades Básica de Saúde (UBS) na resolução dos problemas de saúde dos pacientes de maneira rápida, objetiva e baseada nas melhores evidências científicas.

Os recursos foram pagos na última terça-feira à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, parceira do Ministério da Saúde no desenvolvimento desta ação. O convênio entre a pasta e a UFRGS visa ao apoio dos profissionais de Atenção Básica para o esclarecimento de dúvidas clínicas e sobre o processo de trabalho nas Unidades Básicas de Saúde, por meio de teleconsultorias em plataforma virtual e por telefone.

O Telessaúde é uma estratégia de qualificação de informações clínico-assistenciais à distância. Por meio dele, as teleconsultorias facilitam o acesso à informação e agilizam a tomada de decisão, auxiliando na resolução de problemas de saúde e dúvidas clínicas, sem a necessidade de agendamento prévio.

As dúvidas serão respondidas em tempo real, sem a necessidade de agendamento prévio, e sem custos para quem está ligando. Para isso, basta o profissional de saúde acessar uma das plataformas ou falar com um dos teleconsultores para obter esclarecimentos, realizar o melhor manejo clínico ou, ainda, qualificar o encaminhamento para a atenção especializada. A teleconsultoria é respondida por uma equipe de médicos de Família e Comunidade, com experiência em Atenção Básica. Este time conta com apoio constante de um grupo de teleconsultores de outras especialidades médicas.

Além disso, estão previstas a produção e a disponibilização de protocolos de encaminhamento da Atenção Básica para a Atenção Especializada, dependendo do caso, com o objetivo de qualificar o direcionamento e aumentar resolutividade clínica.
Fonte site MS

Mais Médicos faz reposição de 1.500 profissionais em todo o país

Até o fim de agosto chegarão aproximadamente 1.500 profissionais para ocupar vagas em aberto do Programa Mais Médicos em todo o país. O anúncio foi feito, nesta sexta-feira (22), em Brasília (DF), pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante o encontro com médicos brasileiros formados no exterior e cubanos que vão atuar no Programa.

“A estratégia do Programa Mais Médicos trará resultados permanentes para o Brasil. O Mais Médicos é um programa permanente, os bolsistas são transitórios até que se completem os objetivos de colocar médicos bem formados e qualificados, atendendo a população nos mais distantes locais do país”, afirmou Ricardo Barros.

Desses, cerca de 600 já estão no país participando do acolhimento e regularizando a documentação antes de se deslocarem diretamente aos municípios de atuação. Entre os médicos que chegaram a Brasília, 300 são cubanos. A previsão é que mais 250 cheguem ainda nesta semana e outros voos no mês de agosto, totalizando 1.200 profissionais de Cuba.

Em reunião no dia 15 de julho, com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e representantes do governo de Cuba, o Ministério da Saúde prorrogou a permanência dos profissionais, que encerrariam as atividades em julho, para até novembro deste ano, garantindo a continuidade do atendimento à população nas cidades durante o período eleitoral e dos Jogos Olímpicos.

As vagas desocupadas por médicos brasileiros e de outras nacionalidades selecionadas por edital são repostas por meio de chamadas trimestrais. No caso dos médicos cubanos, a substituição é feita diretamente pela Opas com o governo de Cuba. A continuidade da reposição foi um compromisso assumido desde o início da gestão do ministro da Saúde, Ricardo Barros, para atender o apelo dos gestores municipais para não deixar desassistida a população dos locais onde esses médicos atuavam.

NOVO EDITAL – O ministro da Saúde, Ricardo Barros, também anunciou a publicação de novo edital para seleção de médicos para reposição das vagas desocupadas desde o último processo de seleção, realizado em abril. Serão mais 502 vagas em 393 municípios. Com prioridade, os médicos brasileiros terão até o dia 27 de julho para se candidatar pelo endereço http://maismedicos.saude.gov.br/ a um dos postos de atuação.

Confira o edital dos médicos
Confira o cronograma dos médicos
Confira o edital dos municípios
Confira o cronograma dos municípios

Confira a lista das cidades que receberão brasileiros formados no exterior

Havendo vagas remanescentes, os médicos brasileiros formados no exterior terão oportunidade de participar do programa, só depois serão convocados os profissionais estrangeiros e os médicos da cooperação com a Opas.

ACOLHIMENTO – Os médicos graduados fora do Brasil selecionados no edital anterior passarão por período de acolhimento com duração de três semanas, a ser realizado entre 15 de julho a 5 de agosto, em Brasília (DF). O módulo aborda aspectos do Sistema Único de Saúde, com enfoque especial na atenção básica, doenças prevalentes no Brasil, conhecimentos linguísticos e de comunicação, aspectos éticos e legais da prática médica.

Confira a lista das cidades que receberão brasileiros formados no exterior

Somente poderão participar do Mais Médicos os profissionais que forem aprovados na avaliação realizada durante o acolhimento. A previsão é que 305 médicos comecem a chegar aos 226 municípios e 1 distrito indígena no dia 8 de agosto. Além disso, os profissionais farão mais uma semana de acolhimento no município em que irá atuar, para conhecer melhor o sistema de saúde local. Os profissionais iniciarão as atividades nas unidades básicas de saúde a partir do dia 15 de agosto.

SOBRE O PROGRAMA – Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. Além do provimento emergencial de médicos, a iniciativa prevê ações voltadas à infraestrutura e expansão da formação médica no país.

No eixo de infraestrutura, o governo federal está investindo na expansão da rede de saúde. São mais de R$ 5 bilhões para o financiamento de construções, ampliações e reformas de 26 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Já as medidas relativas à expansão e reestruturação da formação médica no país, que compõem o terceiro eixo do programa, preveem a criação, até 2017, de 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil vagas de residência médica para formação de especialistas com o foco na valorização da Atenção Básica e outras áreas prioritárias para o SUS.
Nota publicada no site do MS –

Diretrizes para o ensino na Atenção Primária à Saúde na graduação em Medicina

O presente documento traz diretrizes construídas conjuntamente pela Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) e a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) com a intenção de apoiar as escolas médicas de forma objetiva e prática, na elaboração de projetos político-pedagógicos no contexto da Atenção Primária à Saúde. Um marco reconhecido na política educacional brasileira é a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais, as quais flexibilizam as organizações curriculares, possibilitando a construção de projetos político-pedagógicos contemporâneos e consonantes com o Sistema Único de Saúde brasileiro. A Atenção Primária à Saúde é o ponto de convergência entre estas duas políticas, descentralizando o ensino da Medicina dos hospitais para toda a rede de saúde no Brasil. Destaca-se a imperiosidade de que o ensino na Atenção Primária à Saúde esteja presente longitudinalmente, ao longo de todo o curso, de preferência com inserções significativas (de aprendizado real e a partir do trabalho), mas que, sobretudo, deva fazer parte do núcleo de ensino da prática clínica do futuro médico.

Autores:Marcelo Marcos Piva Demarzo1, Rodrigo Cariri Chalegre de Almeida2, João José Neves Marins2, Thiago Gomes da Trindade1, Maria Inez Padula Anderson1, Airton Tetelbom Stein2, Fabiano Gonçalves Guimarães1,Felipe Proenço de Oliveira2, Fernanda Plesmann de Carvalho1, Flavio Dias Silva1, Francisco Arsego de Oliveira2, Gustavo Tenório Carlos2, Jaciara Bezerra Marques2, Leika Aparecida Ishigama Geniole1, Lia Márcia Cruz da Silveira1, Maria Eugênia Bresolin Pinto2, Nayra Almeida da Silva1, Rodrigo Cechelero Bagatelli1, Sandro Rogério Rodrigues Batista2, Tânia de Araújo Barboza1, Thiago Dias Sarti2, Vitor Barreto1,Gustavo Diniz Ferreira Gusso1, Mourad Ibrahim Belaciano

Leia artigo – artigo25_07_2016

Revista Ciência & Saúde Coletiva está no topo do ranking do Google Acadêmico

Analítica, crítica e, ao mesmo tempo, extremamente produtiva. A área da Saúde Coletiva consolida sua força como campo produtor de conhecimento, tendo à frente a revista Ciência & Saúde Coletiva, publicada pela Abrasco. A C&SC atingiu o topo do ranking do Google Acadêmico (também conhecido como Google Scholar, na versão em inglês) entre os periódicos científicos editados em língua portuguesa, seguida das parceiras Revista de Saúde Pública, editada pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP), e pela Cadernos de Saúde Pública, editada pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz). Além de fechar o pódio, demais revistas do campo organizadas no Fórum de Editores de revistas em Saúde Coletiva estão entre as 50 publicações com maior relevância, com postos alcançados na nona colocação (Saúde e Sociedade); 12ª (Revista Brasileira de Epidemiologia – RBE); 20ª (Interface – Comunicação, Saúde e Educação); 33ª (Revista de Epidemiologia e Serviços de Saúde – RESS), e 42ª (Physis). O novo ranking foi divulgado na quarta-feira, 20 de julho, e cobre os artigos publicados entre 2011 e 2015.

Consolidação e fortalecimento: Em 2013, a Ciência & Saúde Coletiva havia alcançado o segundo lugar no ranking. Nesta atualização agora divulgada, houve uma troca de posições: subiram a C&SC e a RSP para o primeiro e segundo lugares, respectivamente. A CSP, antes em primeiro, passou para a terceira colocação. Para Cecília Minayo, editora cientifica da C&SC, atingir o topo do ranking é o resultado do trabalho de toda uma equipe ao longo do tempo e do espaço vividos e percorridos nos últimos 20 anos, celebrados em meio ao 11º Abrascão, no ano passado.
“Temos a contribuição inestimável dos comitês editoriais e dos colaboradores que publicam na revista, um valor reconhecido pelo presidente do SciELO, o professor Rogério Meneghini, que aponta a Saúde Coletiva como responsável pelo crescimento do país no ranking mundial da produção científica. Vamos continuar trabalhando para ver se a gente não cai”, brinca Cecília. A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) e ex-presidente da Abrasco ressalta que tal mérito precisa ser reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) neste momento em que se prepara a revisão dos critérios do Qualis Capes. “É grande a expectativa que esse êxito seja abraçado pelas agências científicas brasileiras”, completa a editora, que divide a função com Romeu Gomes, pesquisador do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).

O Brasil no cenário científico internacional: Como todo o ranking e todo índice de mensuração, o ranking do Google Acadêmico e o índice H têm suas qualidades e limitações. O serviço dedicado à produção científica do maior motor de busca do planeta foi lançado em 2004 e passou a oferecer resultados em língua portuguesa a partir de 2006. Para uniformizar a mensuração, tomou como métrica o Índice H, criado em 2005 pelo físico Jorge E. Hirsch, e também utilizado por outras bases, como a Web of Science. Este indicador representa o maior número de citações com maior ou igual número de citações por artigo único em um determinado intervalo de tempo. No caso do Google Acadêmico, o intervalo de mensuração é de cinco anos (por isso,o nome H5). Já a mediana H5 é uma medida da distribuição de citações entre os artigos de maior citação, que compõem o H-núcleo. Estão excluídos dos cruzamentos citações feitas em livros, dissertações e monografias e não compõem base de análise publicações com menos de 100 artigos ao ano e/ou que não tenham citação em outras revistas.

O sistema permite e produz listagens por idiomas e áreas temáticas. As publicações em português, dominadas por periódicos editados nas universidades brasileiras, possuem índices próximos aos das publicações editadas em chinês e em espanhol, e bem acima aos das demais línguas, como o francês, o russo, o ucraniano e o coreano. São dados que ressaltam a qualidade de produção cientifica da Saúde Coletiva brasileira, na opinião de Leila Posenato Garcia, editora da RESS. “O ranking do Google Acadêmico é importante, pois divulga esse recorte das publicações científicas em português que, assim como as demais publicações com idiomas distintos do inglês, não se destacam nos rankings mais tradicionais, como o JCR (Journal Citation Reports, da Thomson Reuters) e o SJR (Scientific Journal Rankings, da Scimago)”.

Ela destaca também o posicionamento do Fórum de Editores de revistas em Saúde Coletiva em defender a manutenção das publicações em língua portuguesa. “A internacionalização é necessária para dar mais visibilidade aos periódicos. Entretanto, outros aspectos devem ser considerados, como a publicação em outros idiomas, a exemplo do espanhol, e a participação – em proporções aceitáveis – de autores e revisores de instituições estrangeiras no corpo editorial dos periódicos nacionais, permitindo a manutenção das características da produção da área no Brasil, fortemente atrelada aos serviços de saúde e ao Sistema Único de Saúde (SUS)”.
Assim como Cecília Minayo, Leila Posenato Garcia aponta a necessidade de maior reconhecimento das publicações nacionais por meio do Qualis Capes, que se pauta majoritariamente nos indicadores das bases de dados internacionais e em língua estrangeira. “Essas bases são negócios bilionários, que destacam periódicos publicados em inglês e vinculados a grandes editoras comerciais. Nesse sentido, a revisão dos critérios do Qualis Capes Saúde Coletiva para valorização dos periódicos indexados na coleção SciELO Saúde Pública é uma boa iniciativa”, ressalta Leila, frisando que são imprescindíveis investimentos financeiros e logísticos para um importante trabalho de aproximação das publicações brasileiras junto às estrangeiras, uma vez que os todos os rankings são produzidos a partir de indicadores de citação entre os periódicos. A ausência desse trabalho por parte da ciência brasileira fica evidente no top 100 mundial do Google Acadêmico, dominado do primeiro ao centésimo lugar por publicações em inglês, sem nenhuma publicação em língua portuguesa. O pódio mundial é formado com as revistas Nature, The New England Journal of Medicine, e Science, respectivamente, em primeiro, segundo e terceiro lugares.

Nota publicada no site da ABRASCO – http://www.abrasco.org.br/

XIV Congreso Latinoamericano de Medicina Social e Salud Colectiva – Alames

Data: 24 a 29 de outubro de 2016
Local: Paraguai

La Asociación Latinoamericana de Medicina Social (ALAMES) organiza el décimocuarto de sus congresos convocando a movimientos sociales y comunidades para reflexionar, debatir, decidir, construir colectivamente y de manera ininterrumpida un pensamiento crítico y liberador que interpele el modelo de desarrollo y su vínculo con la salud y la vida.
Los Congresos de ALAMES se realizan periódicamente desde el año 1980, la última cita se dio en la ciudad de San Salvador, en noviembre del año 2014. Este año la cita es en Asunción del Paraguay.
Los Congresos de ALAMES tienen como propósito reflexionar sobre la situación de la salud en Latinoamérica, las tendencias, políticas y sistemas de salud, el acceso a la salud, la salud como un derecho, los aportes de la medicina social sobre estos puntos, el análisis del impacto del modelo civilizatorio en la vida y la salud de las personas y la discusión del “Buen vivir” como alternativa que valora la vida y la salud en relación con el ambiente.
Asimismo, ALAMES propone en estos encuentros una reflexión sobre la fuerza de la participación para la defensa de los derechos, la construcción de una democracia radical y el empoderamiento popular en un contexto mundial y regional de crisis.
Informações – http://www.alames.org/

TelessaúdeRS/UFRGS disponibiliza seu acervo no Lume, um dos mais importantes repositórios digitais da América Latina

Documentos que integram a produção técnico-científica do Núcleo TelessaúdeRS/UFRGS – como artigos de periódicos, livros, manuais, teses e dissertações – agora estão disponíveis on-line, para consulta em acesso livre, no Lume, repositório digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Profissionais e estudantes da área de Saúde, assim como o público em geral, podem consultar o acervo do TelessaúdeRS/UFRGS no repositório e fazer download dos conteúdos. A inclusão do acervo facilita o acesso e contribui para dar maior visibilidade aos documentos produzidos pelo Núcleo.

O repositório digital da UFRGS ocupa uma posição de destaque na América Latina. Na primeira edição de 2016 do Ranking Web of World Repositories, o Lume aparece em segundo lugar entre os repositórios digitais latino-americanos. Na classificação mundial, está na 31ª posição entre cerca de 3.000 repositórios digitais pesquisados. O Ranking é elaborado semestralmente pelo Cybermetrics Lab, grupo de pesquisa do Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC) da Espanha. Nas análises feitas pelo Cybermetrics Lab são levados em conta critérios como tamanho e visibilidade dos repositórios e, também, a presença em métricas alternativas, como ResearchGate, Scholar e YouTube.

A proposta de criação de acervo próprio do TelessaúdeRS/UFRGS no Lume partiu da equipe gestora do repositório, composta por Caterina Groposo Pavão, Janise Silva Borges da Costa, Manuela Klanovicz Ferreira e Zaida Horowitz, da Divisão de Sistemas de Pesquisa, do Centro de Processamento de Dados da UFRGS, juntamente com a equipe do TelessaúdeRS/UFRGS. A iniciativa conta com o apoio da Biblioteca Central e da Biblioteca da Faculdade de Medicina da UFRGS. O processo de organização do acervo do TelessaúdeRS/UFRGS no Lume teve início em março deste ano e a disponibilização do seu conteúdo ocorreu em abril. A partir daí, o acervo vem crescendo mensalmente. Contém, atualmente, 116 documentos com temáticas relacionadas à telemedicina e teleducação.
Lume: repositório disponibiliza mais de 160 mil documentos digitais da UFRGS

O repositório digital da UFRGS foi criado em 2008, como proposta de ampliação da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade (BDTD). Seu objetivo, conforme a equipe responsável, “é reunir, preservar, divulgar e garantir o acesso confiável e permanente aos documentos acadêmicos, científicos, artísticos e administrativos gerados na UFRGS e também às coleções históricas e outros documentos de relevância para a instituição”.
Reúne, atualmente, mais de 26 mil teses e dissertações defendidas na Universidade, 15 mil trabalhos de conclusão de curso de graduação e 4,6 mil trabalhos de conclusão de especialização. Estão disponíveis mais de 14 mil artigos de periódicos, centenas de livros e capítulos de livros, mais de 28 mil trabalhos apresentados em eventos, entre outras publicações. Os documentos digitais que integram as coleções podem conter texto, imagem, vídeo e áudio.

O link de acesso direto ao acervo do TelessaúdeRS/UFRGS é:
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/135561

Para conhecer melhor os diversos conteúdos disponibilizados via Lume, os usuários devem acessar o link: http://www.lume.ufrgs.br/

Nota publicada na página do TelessaúdeRS/UFRGS – https://www.ufrgs.br/telessauders/

Mais Médicos: Conheça três profissionais que acolhem a população mais carente de assistência em saúde

A capacitação técnica não é a única qualidade dos profissionais do Mais Médicos. Para atender a população que vive em áreas carentes e de difícil acesso, é preciso ser acima de tudo comprometido com aqueles que mais precisam de assistência em saúde. São médicos de várias nacionalidades que estão fazendo a diferença de Norte a Sul , mostrando nesses três anos do programa o sucesso da estratégia. Hoje você vai conhecer um pouco desses homens e mulheres que representam o acolhimento realizado na área de saúde.
Ampliação de serviços para a população

O trabalho do cubano Hugo Marcos Avila Ricardo, que atua em Riachinho (MG), já chegou aos ouvidos das pessoas dos municípios vizinhos. Na cidade, a busca pelo médico é muito grande. Para se ter uma ideia , se uma gestante que faz o acompanhamento com o Hugo não vai a consulta, ele vai até ela, sempre bem humorado e com sorriso largo, chamando a atenção da paciente para o auto cuidado. Ele é clínico geral, mas com especialização em Saúde da Família, como os outros profissionais que fazem parte do Programa. Já trabalhou no Equador, numa missão especial, também na área de saúde. No Mais Médicos está atuando desde abril de 2014.

“Acredito que o resultado faz parte da minha paciência, minha calma. São 20 anos que tenho de experiência com a medicina. Gosto de dedicar tempo a escutar o paciente, gosto de acompanhar e que o paciente retorne para dizer se o tratamento foi efetivo”, explica o cubano.

Hugo não gosta de levar crédito pelas conquistas do município e reforça que todo trabalho realizado só foi possível graças ao empenho de todos os profissionais envolvidos. “ Tudo aqui é decidido em equipe. São 4 médicos: três brasileiros e eu. Tudo é resolvido em coletivo”, afirma.

Até a chegada do profissional, ainda não tinha na unidade a oferta de procedimentos para a introdução do DIU ou de pequenas cirurgias, como a retirada de verrugas. Serviços que foram somados a unidade para melhorar o atendimento. “ Eu comecei as consultas e logo a secretaria de saúde equipou o local e começamos. São pequenas coisas que contribuíram para o município a chegada dos Médicos dos Mais Médicos”, explica o médico .

Cuidado que ultrapassa barreiras

Quando chegou, em julho de 2014, para atuar na zona norte do Rio de Janeiro, a médica salvadorenha, Núria Lopez, encontrou uma experiência totalmente nova para ela. “Havia uma grande demanda por assistência médica naquela região. No início focamos nosso trabalho na reorganização da marcação de consultas, na reavaliação de tratamentos que estavam em andamento e na retomada das visitas domiciliares”.

Com os desafios iniciais superados, os moradores logo perceberam a melhora no atendimento. Pacientes de regiões no entorno passaram a procurar a clínica da família na Penha.

“Percebemos um aumento significativo nos atendimentos diários”. Núria lembra de uma paciente que chegou ao consultório com fortes dores abdominais e muito pálida. “Durante o exame a paciente apresentou indícios de uma grave anemia. Mesmo assim, solicitei alguns exames para ter certeza”. Núria teve seu trabalho questionado pela paciente, que duvidava do diagnóstico de anemia. O resultado provou que a médica estava certa. “Pouco a pouco fomos conquistando a confiança e amizade dos moradores, à medida que foram nos conhecendo”.

A médica salvadorenha descreve orgulhosa a relação com os pacientes. “Escuto muito as pessoas comentarem que falo engraçado, mas que conseguem me entender. O importante é ter certeza que o paciente compreendeu todas as recomendações durante a consulta”.Núria já teve o diploma revalidado e faz planos de se especializar em Medicina da Família e Comunidade na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Oferecer atendimento a sua comunidade

O Brasil também representa muito bem o sucesso do Mais Médicos . A brasileira Aline Godinho Ferreira atua em Itaperuna (RJ), local onde se formou. Antes de entrar para o Programa, fez parte do Provab, outro programa do Governo Federal que previa a atuação de profissionais de saúde em diversos postos de atuação pelo país, supervisionados por uma instituição de ensino.“ Como eu já tinha tido uma boa experiência anterior não pensei duas vezes em me escrever no Mais Médicos quando terminei a residência. Eu tinha certeza que seria interessante ainda mais justamente neste lugar”, relembra.

O amor pela profissão faz Aline se lembrar com carinho de um caso específico do primeiro dia de trabalho. “Pediram para que eu visitasse uma senhorinha perto da cidade. Quando eu e o enfermeiro chegamos na casa ela estava acamada, numa situação muito complicada e a gente prestou todo atendimento. Recentemente ela foi na minha unidade e eu quase não a reconheci essa senhora direito. Ela já saiu da cama, está muito mais saudável, bem. Então eu acho que eu cheguei no momento certo para ajudar aquela senhora”, conta orgulhosa.

Para a médica está sendo muito válida toda a experiência no programa, mesmo com apenas 2 meses atuando na cidade. Ela acredita que o Programa só tem a crescer e acrescentar na vida das pessoas que estão ali em Itaperuna e na vida de outros brasileiros. Estar próxima aquela realidade, ir a casa das pessoas e poder contribuir na região faz com que o médico consiga exercer até o trabalho melhor, segundo a brasileira. “A gente consegue tanto resolver melhor as coisas quanto ter uma noção melhor daquilo que aquele paciente passa no dia a dia dele. Já conheço a realidade e fico bastante tempo lá. Isso permite que eu conheça também as dificuldades. Esse conhecimento do lugar faz a gente adaptar o nosso atendimento e acabar sendo mais objetivo”, finaliza.

Adriano Schimit e Gabi Kopko, para o Blog da Saúde

Chamada para submissão de publicações sobre o PMAQ

O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) é uma das maiores iniciativas mundiais destinadas a estimular o acesso e a qualidade dos serviços de atenção básica, envolvendo mais de 30 mil equipes de saúde em quase todos os municípios brasileiros. Atualmente em seu terceiro ciclo, o programa tem vários componentes, incluindo um mecanismo inovador de pagamento por desempenho. O programa está crescendo rapidamente e desenvolvendo novas formas de avaliação de desempenho, incentivos financeiros e não financeiros e parcerias entre municípios, estados e o governo federal. Em vista da sua dimensão, do seu escopo e da sua ambição, há muito potencial para a obtenção de lições aprendidas do programa, incluindo:

• Análise de linha de base e pesquisas complementares de avaliação de qualidade (avaliação externa);
• Análise de experiências municipais e melhores práticas de estímulo à melhoria da qualidade;
• Avaliação de como a variação municipal na concepção e implementação de incentivos tem afetado a qualidade da atenção básica;
• Avaliação do impacto do programa em resultados clínicos;
• Avaliação dos custos e benefícios do programa; e
• Propostas baseadas em evidências, com vistas à racionalização e adaptação contínuas do programa.

A edição especial incluirá aproximadamente 6 artigos a serem publicados na Journal of Ambulatory Care Management revista internacional líder na área de atenção básica http://journals.lww.com/ambulatorycaremanagement/pages/default.aspx . Os artigos (em Inglês), juntamente com comentários, serão selecionados por meio de um rigoroso processo de revisão por pares, a fim de refletir um equilíbrio de abordagens e perspectivas sobre o PMAQ e destacar uma perspectiva internacional de como o programa pode atuar como um laboratório importante para a compreensão da melhoria da qualidade da atenção básica no Brasil e em outros lugares. A edição especial deverá ser publicada em meados de 2016 e será coeditada por James Macinko (UCLA), Matthew Harris (Imperial College, Londres) e Marcia Rocha (BID, Brasil).

Instruções para a submissão de artigos
1. Os artigos devem ser redigidos em conformidade com as normas para a publicação de artigos de pesquisa na Journal of Ambulatory Care Management. Clique aqui para ver orientações aos autores: http://edmgr.ovid.com/jacm/accounts/ifauth.htm

2. Todos os artigos devem ser submetidos pelo site da JACM para serem considerados para a edição especial.

3. Os artigos devem ser escritos em inglês e em conformidade com todas as normas da JACM, sob pena de serem recusados.

4. O prazo para o recebimento de artigos é dia 1 de agosto de 2016, e a data prevista para publicação na edição especial é no final de 2016.

5. Observe que as taxas de publicação da JACM referentes aos artigos finais selecionados somente serão financiadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento

0800 644 6543 – Telessaúde Brasil

O 0800 644 6543 é um serviço do Telessaúde Brasil Redes que oferece teleconsultorias gratuitas por telefone. O objetivo é ajudar na resolução dos problemas de saúde dos pacientes de maneira rápida, objetiva e baseada nas melhores evidências científicas. As dúvidas são respondidas em tempo real, sem a necessidade de agendamento prévio, e sem custos para quem está ligando.

Quem pode ligar?
É destinado a médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde/Atenção Básica de todo o Brasil, e a todos os profissionais do programa Melhor em Casa.

Médico
Ligue para esclarecer dúvidas sobre diagnóstico e manejo clínico dos pacientes. As respostas são baseadas nas melhores evidências científicas, e possibilitam qualificar o seu trabalho e aumentar a capacidade resolutiva da Atenção Primária.

Enfermeiro
Ligue para esclarecer dúvidas relacionadas à assistência, condutas clínicas, e avaliação e tratamento de feridas. Ajudamos também em questões gerenciais, problemas no processo de trabalho da sua equipe e orientações sobre sistemas de informação ligados à prática de enfermagem, gerando um atendimento mais qualificado e ágil nas Unidades de Saúde.

Atendimento:
De segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h30min (horário de Brasília)
Sem intervalo ao meio-dia.
Para médicos e enfermeiros de todo Brasil da Atenção Primária.
Para profissionais do programa melhor em casa.

Quem responde?
As teleconsultorias são respondidas por uma equipe de médicos e enfermeiros de diferentes especialidades, com excelente desempenho clínico e experiência em Atenção Primária à Saúde. Os médicos são especialistas em:

Medicina de família e comunidade;
Cardiologia;
Dermatologia;
Endocrinologia;
Gastrologia;
Hematologia;
Infectologia;
Nefrologia;
Neurologia;
Pneumologia;
Reumatologia;
Ginecologia e obstetrícia;
Oftalmologia;
Otorrinolaringologia;
Ortopedia;
Pediatria;
Psiquiatria;
Urologia.
Os enfermeiros possuem especialização em saúde da família e comunidade, saúde mental e saúde pública.

Esse time conta com apoio constante de um grupo de teleconsultores de outras profissões da área da saúde vinculados ao TelessaúdeRS/UFRGS.

Confidencialidade e Segurança dos Dados
Todas nossas teleconsultorias por telefone são gravadas com objetivo de garantir a segurança e qualidade de nossas ações. O TelessaúdeRS/UFRGS garante a confidencialidade e segurança dos dados de todas as teleconsultorias. Consulte aqui a Política de Privacidade do TelessaúdeRS/UFRGS completa: http://www.ufrgs.br/telessauders/sobre-o-telessauders/leis-e-normas/politica-de-privacidade-do-telessaudersufrgs/

Informações disponibilizadas no site https://www.ufrgs.br/telessauders/nossos-servicos/teleconsultoria/0800-644-6543/