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Arquivo Diário 18 de outubro de 2012

OPAS faz balanço sobre os resultados dos Laboratórios de Inovações

Publicação mostra os resultados de quatro anos de atividades dos Laboratórios de Inovações, desenvolvidos desde 2008, por meio da cooperação técnica entre Opas Brasil, Ministério da Saúde, Conass e outros parceiros.

A estratégia de produção e disseminação de conhecimento, a partir de experiências inovadoras produzidas no setor saúde, aborda temas relevantes para o desenvolvimento do SUS como: Atenção Primária em Saúde; sistemas logísticos nas Redes de Atenção; inclusão dos cidadãos na elaboração de políticas de saúde e; atenção às Doenças Crônicas. Para o gerente de Sistemas de Saúde da OPAS Brasil, Felix Rigoli, “o SUS é um grande laboratório onde são criadas soluções para problemas comuns nos serviços, inclusive para outros países que querem investir no sistema universal de saúde baseado na atenção primária. O que a OPAS está fazendo por meio dos Laboratórios de Inovação é reunir esse conhecimento, para difundir no Brasil e fora do país”, explica.

Cada Laboratório de Inovação aborda durante um ano um tema específico, com metodologia flexível, seguindo três fases de desenvolvimento. Na fase preparatória ocorre a seleção do tema, a revisão bibliográfica e a formação do grupo de trabalho. Na fase operacional são selecionadas as experiências e práticas consideradas inovadoras, realizados ciclos de debates e escolhidos cases para serem analisados profundamente por meio de estudo de caso. A última fase é a dos resultados onde são sistematizadas e divulgadas as inovações. “A publicação registra a criação e desenvolvimento dos Laboratórios de Inovação, descreve algumas técnicas e métodos aplicados, apresenta os principais referenciais teóricos, bem como destaca alguns resultados”, explica Elisandréa Kemper, consultora da Unidade Técnica de Serviços de Saúde da Gerência Sistemas de Saúde da OPAS Brasil.

Entre os produtos dos laboratórios, vale destacar os livros de autoria de Eugênio Vilaça, coordenador do Laboratório de Inovações na Atenção às Doenças Crônicas. As publicações foram acessadas mais de 15 mil vezes, no Portal da Inovação na Gestão (www.apsredes.org ou www.inovacoesemsaude.org) são eles: As Redes de Atenção e O Cuidado das Condições Crônicas na Atenção Primária à Saúde: O Imperativo da Consolidação da Estratégia da Saúde da Família. Este Laboratório também desenvolveu tecnologias inovadoras para o manejo das doenças crônicas na Atenção Primária com o Manual de AutoCuidado Apoiado para profissionais de saúde e caderno de exercícios sobre autocuidado para usuários, a validação transcultural dos instrumentos do Modelo de Crônicas – ACIC e PACIC para o Brasil, além de outros produtos em desenvolvimento.

O Laboratório de Inovação em sistemas logísticos nas Redes de Atenção documentou a funcionalidade do prontuário eletrônico utilizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, o complexo regulador em saúde da SMS de Guarulhos e o sistema estadual de transporte em saúde da SES de Minas Gerais. O Laboratório de inclusão dos cidadãos na elaboração de políticas de saúde e participação social selecionou 12 experiências sendo, sete nacionais e cinco internacionais, sobre o controle social, mobilização social, orçamento participativo, entre outros temas correlatos.

Já o Laboratório de Inovações na Atenção Primária em Saúde (APS) foi realizado com o objetivo de avaliar quatro municípios brasileiros (Aracaju-SE, Curitiba-PR, Belo Horizonte-MG e Florianópolis-SC), com foco na presença e extensão dos atributos das redes de atenção e sua relação com a APS. Foram buscadas experiências com inovações nos processo de fortalecimento da APS, no estabelecimento de uma prática efetiva de coordenação do cuidado e efetividade clínica das equipes. Foram abordados temas sobre o Índice de Vulnerabilidade à Saúde, sistemas de ouvidoria, prontuário eletrônico, protocolos clínicos e linhas-guia, organização do acesso aos serviços entre outros temas.

Veja o documento completo com Histórico sobre os Laboratórios de Inovação

Acesse as publicações da Série Técnica http://apsredes.org/site2012/serie-tecnica/

Publicado site APS REDES – www.apsredes.org/

 

Seminário debate ações voltadas para a primeira infância

O Ministério da Saúde promove nos dias 17 e 18 de outubro o Seminário Internacional de Políticas para o Desenvolvimento Integral na Primeira Infância, em Brasília. Especialistas em desenvolvimento infantil de todo o Brasil, além de Cuba, Holanda, Chile e Estados Unidos, representantes do Governo Federal, sociedade civil e pesquisadores de universidades estão presentes no evento para apoiar o ministério na formulação de um programa nacional que estimule o desenvolvimento integral, a alimentação e nutrição das crianças brasileiras de 0 a 6 anos, período denominado primeira infância.

Durante a abertura do evento, o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, anunciou o Comitê de Especialistas e de Mobilização Social do Ministério da Saúde para o Desenvolvimento Integral da Primeira Infância, criado por meio de portaria assinada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta quarta-feira (17). Dentre os objetivos, está o de aprimorar, cada vez mais, as políticas públicas voltadas à saúde das crianças, como o Brasil Carinhoso e a Rede Cegonha.

Para garantir a integralidade dos diversos setores na composição do Comitê, o grupo será composto por representantes dos Ministérios da Saúde, Educação e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do legislativo federal, sociedade civil, universidades, organismos internacionais, conselhos, especialistas e profissionais de notório saber envolvidos com a temática. “Os esforços com o apoio intersetorial é fundamental para que possamos estabelecer ações de cuidado integral à primeira infância. A ação Brasil Carinhoso, por exemplo, continuará sendo articulada por meio de medidas que garantam o pleno desenvolvimento da criança, desde o seu nascimento até o desenvolvimento”, ressaltou Helvécio.

Para o secretário, o tema criança deve estar pautado em todas as equipes de Saúde da Família para aumentar a cobertura de saúde a todas as crianças, principalmente àquelas menos favorecidas financeiramente. Ele destacou, ainda, as ações já desenvolvidas pelo Brasil Carinhoso. “Por meio dele, já começamos a distribuição da vitamina A e sulfato ferroso. E com isso vamos conseguir reduzir os casos de anemia e a mortalidade na infância”, destacou.

Brasil Carinhoso – A ação Brasil Carinhoso tem como objetivo tirar da pobreza absoluta todas as famílias que tenham crianças com até seis anos de idade. Desde o seu lançamento, mais de 734 mil crianças menores de 5 anos receberam sulfato ferroso. Ao todo, foram distribuídas 2,2 milhões de doses, quantidade suficiente para 20% das crianças brasileiras que precisam do tratamento.

Com a suplementação, o Ministério da Saúde pretende reduzir os casos de anemia na primeira infância em 10% e a deficiência de Vitamina A em 5% ao ano. Segundo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) – realizada em 2006 – a deficiência de ferro atinge 20,9% da população infantil brasileira entre zero e cinco anos e a carência de vitamina A atinge 17,4% desta população.

A alimentação pobre em ferro é o principal causador das anemias na infância e a sua maior incidência ocorre até os 18 meses de vida. A anemia prejudica o desenvolvimento cognitivo da criança e o atraso não pode ser revertido com tratamento. A carência de Vitamina A pode causar cegueira e reduzir a imunidade das crianças. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a suplementação adequada do nutriente reduz em 24% o risco de morte infantil e em 28% a mortalidade por diarreia.

Fonte: BLOG DA SAÚDE

MS irá incluir exames laboratoriais em pesquisa domiciliar

O Ministério da Saúde vai realizar pela primeira vez uma pesquisa baseada em exames laboratoriais para avaliar a saúde da população brasileira. O estudo, denominado “ Pesquisa Nacional de Saúde (PNS)” , será realizado em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do próximo ano.
Além dos questionários, também farão parte da pesquisa a coleta de sangue e urina, aferição de medidas antropométricas e medição da pressão arterial. Cerca de 16 mil pessoas deverão ser submetidas aos exames, dos 80 mil domicílios pesquisados, em 1.600 municípios brasileiros.  A pesquisa faz parte do Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT) e tem como meta produzir novas informações sobre os hábitos de alimentação, tabagismo, uso de bebidas alcoólicas, prática de atividade física e fatores associados aos comportamentos não saudáveis da população. As informações vão subsidiar as ações de combate às DCNT, responsáveis por 72% dos óbitos no Brasil. O Hospital Sírio Libanês será o responsável por contratar as coletas de sangue e urina.
“Este estudo é um dos mais completos já realizados pelo Ministério da Saúde. Teremos um leque de informações que nos permitirá uma avaliação mais ampla e um melhor planejamento das ações estratégicas e políticas públicas”, destaca o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. A iniciativa propõe que a PNS dê continuidade aos inquéritos do Plano Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), realizado em 2003 e 2008. O estudo deve ser realizado a cada cinco anos.
O levantamento pretende estimar a cobertura de exames preventivos de câncer de colo de útero e mama, investigar a atenção fornecida aos doentes diagnosticados com hipertensão, diabetes e depressão, incluindo acesso a medicamentos, exames complementares de diagnóstico e continuidade nos cuidados. A PNS também deve delinear o perfil lipídico da população e dimensionar o acesso ao diagnóstico de alguns agravos crônicos (como hipertensão, diabetes, hipercolesterolemia, creatinina no sangue, dosagem de sal na urina), com base na comparação de medidas objetivas (medidas antropométricas, de pressão arterial e exames laboratoriais) e subjetivas (morbidade auto referida), além de outras investigações.
HISTÓRICO – Desde 2009, o Ministério da Saúde se reúne com pesquisadores para iniciar a elaboração da pesquisa. De 2010 a 2011, ocorreram reuniões periódicas com representantes do IBGE, onde foram estudadas experiências nacionais e internacionais, definidas a metodologia, a amostragem e outros pontos importantes. Já em 2012, ficaram fechados os questionários e a parceria com o Hospital Sírio-Libanês para a realização dos exames laboratoriais.
O Ministério da Saúde já realiza, anualmente, o Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), estudo feito por inquérito telefônico em 26 estados e no Distrito Federal. O Vigitel 2011 entrevistou 54 mil pessoas e é uma importante fonte para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde preventiva. A Pesquisa Nacional de Saúde, portanto, servirá como aliada para agregar informações estatísticas dos hábitos de vida da população comprovadas através dos exames.

Fonte site MS www.saude.gov.br

 

Programação do Abrascão já está disponível no site do evento

Já está disponível no site do evento a programação detalhada do Abrascão 2012(debates, painéis, mesas-redondas e palestra).  O 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva ocorrerá de 14 a 18 de novembro na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Com o tema central Saúde é desenvolvimento: ciência para a cidadania, o evento reunirá docentes, pesquisadores, gestores, profissionais de saúde e de movimentos sociais, lideranças da saúde coletiva e todos aqueles interessados no debate, reflexão e enfrentamento dos desafios teóricos e práticos do campo.Acesse a programação em

 http://saudecoletiva2012.com.br/programacao_bd.asp